“Meu Deus, não pode ser,” ela sussurrou em russo. “Não pode ser você.”
Ela sentiu seu corpo estremecer. Tatiana inclinou-se sobre ele. Os olhos de Alexander estavam fechados. Eles permaneceram assim, sem mover-se e sem falar. Ela deixou escapar um gemido. Não conseguia encontrar uma palavra, uma palavra quando ela pensou em livros, quando ela gritou e chorou e protestou contra o destino injusto, quando ela estava triste e em sua dor ficou tão enfurecida, quando ela estava triste e em sua dor ficou tão perdida. Agora ela pressionava o rosto contra sua cabeça escura coberta de sangue e não conseguia encontrar uma única palavra. Gemer, sim. Não completo silêncio, mas nenhuma palavra de verdade.
[…]
“Como você tem estado, Tania?” Alexander perguntou,com a voz falhando.
“Bem, bem.” Ela segurou sua mão acorrentada.
“E o – ” Ele se interrompeu.” E o… bebê?”
“Sim. Nós temos um filho.”
“Um filho.” Alexander expirou. “E que nome você lhe deu?”
“Anthony Alexander. Anthony.”
Seus olhos encheram-se de lágrimas ele virou o rosto. Tatiana o observava, sua boca abrindo e fechando. “É realmente você?” Ela suspirou. “Me diga, antes que eu desmorone, me diga que é você.”
“Antes?” Ele disse, e acenou. “Sou eu.”
– Tatiana & Alexander
~Alê